O que a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) nos informa sobre o ensino superior brasileiro ?

 A Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em setembro de 2019 divulgou na sua edição de “Education at a Glance'', que reúne levantamento de dados estatísticos sobre questões educacionais em diversos países, informações importantes sobre o Brasil.  Os dados enfatizaram que apenas 21% dos jovens brasileiros entre 25 e 35 anos concluíram o ensino superior. Esta média apresentada é a mais baixa comparada aos outros países da américa latinas. Por exemplo, Argentina (40%), Chile (34%). Apesar dos dados apresentados, podemos dizer que houve melhora por nossa parte em relação aos anos anteriores. Em 2008 a média era de 18% para os jovens formados na graduação nesta faixa etária. Os dados reunidos demonstraram que de todos os candidatos que ingressam o ensino superior somente 33% chegam a  concluir o curso no período esperado, enquanto ⅓  dos que não contemplaram essa premissa, depois de 3 anos acabam desistindo do curso sem terminá-lo. Além disso, identificaram que as pessoas entre 25 e 65 anos com ensino superior completo 0,84% têm diploma de mestrado e  0,11% para o doutorado. Quer dizer, a maioria dos jovens brasileiros se contentam de uma graduação e não pretendem seguir carreira acadêmica no ensino superior. De acordo com a OCDE, investigando a relação entre o nível de estudo e oportunidade no mercado numa escala mundial; foi evidenciada que quanto maior o nível de estudo, maior são as oportunidades. 


A publicação da OCDE sobre a educação brasileira afirmou que as mulheres são a maioria no ensino superior brasileiro. Isto é comprovado pela sua participação, com uma taxa de 82% de mulheres detendo conclusão do ensino superior. A taxa de emprego geral no Brasil em relação às mulheres, é mais favorável para as que possuem ensino superior (82%), enquanto a taxa das que somente têm ensino médio (63%) e ensino fundamental completo (45%) estão abaixo da média de taxa de emprego geral fixada (ES: 83% ; EM: 72% e EFC: 59%) no mercado de trabalho. Porém, no caso dos homens que possuem baixo nível de escolaridade, a taxa de emprego (ES: 89%, EM: 84% e EFC: 76%) excede a taxa das mulheres, inclusive a média da taxa de emprego geral do mercado de trabalho.  



Para ler mais sobre acesse: 

https://querobolsa.com.br/revista/21-dos-brasileiros-possuem-ensino-superior-completo-aponta-levantamento-da-ocde


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